segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Transporte do Imaginário nº 2


Simples mortais
Com guarda-chuvas transcendentais
Se protegem da chuva ácida da vida

À procura de momentos íntimos
Bem longe dos lobos famintos
Perto do meio fio do mundo

Somos abundantes almas
À procura de poças cristalinas
Para afastar a tristeza
Completamente abismal

Transformando pedra em orvalho
Farelo em coração

(Denise Fraga e Luís Alexandre)

ESBOÇO


Perdida em meus pensamentos
pego o papel e o carvão
e logo se forma
a mais bela forma
da beleza que vem da alma
e encanta os olhos de todos
a obra que nunca termina
é inconstante como a vida

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dores do Mundo



Caminho na trilha do inseguro
Vivo intensamente as dores do mundo
Me banho na chuva do imaginário
Gosto de amores correspondidos

Salvo meu dia com humor
Ando na corda bamba
Passo as noites em claro
Pintando as cores da vida

Aprecio os lustres no teto
Me sinto como se fosse um deles
Que levam a luz a quem nem se quer
Nota de onde vem a claridade.

ViDa

Mais uma noite terminada
dentre tantas já vividas
ou sobrevividas
ao caos humano,
que nos torna o nosso maior inimigo
sigo em frente
como o rio segue o seu curso
com tantos obstáculos para desviar
e mesmo assim insiste em continuar.