domingo, 16 de maio de 2010

Depois de te ver

Não sinto fome
Não sinto frio
Não sinto medo
Só quero escrever
Escrever o que vem a mente
Tenho tanto a falar
Que sinto sede,
Sede de tudo o que nunca vivi.
Tenho gana de viver
Viver tudo aquilo que me move
que faz parte da minha essênciae
que aflora a cada dia de minha existência
A tua presença
Me contagia com a força que tens
de se lançar no mundo sem dúvidas,
sem culpa de ser o que é
e sem tempo a perder,
pois o que passou, passou
e serve de exemplo para novas tentativas de crescer,
antes de mais nada como ser humano.

sábado, 15 de maio de 2010

AUSÊNCIA SUBLINHADA

Olhar malicioso, penetrante e comovente
Abraço minha calma
Agora só de ti olhar me sinto dormente
Falsa calma que não absorve a alma
Apenas fuma penetravelmente.
Nessa caminhada que não sabemos aonde vai parar
E se danço a tua forma agora e sempre
Palhaço de ti caço uma dúvida em tua alma ainda presente

De poros, cuidados e inconsciência
Naquele gole que não desce mais.
E se deixar penetrar em minha alma tão sofrida pela sua falta
que nesse momento clama pela tua presença

Não faço mais força para dizer o que sinto
Berrei e gritei um brado
para fazer em teu peito o meu ninho
De pés e bandeiras da mesa em que sempre
bebo meu último gole ao lado de sua invisível presença.

Em uma comunhão nos entregamos aos intensos sentimentos e criamos - Ausência Sublinhada - Denise de Fraga, Raquel Gaio e Marcos Córdoba